quarta-feira, 8 de junho de 2011

Projeto Interdisciplinar de Promoção da Saúde e Qualidade de Vida

2º Período
Grupo: Grupo de Apoio Pedagógico
Componente: Fatima Alessandra Borges Piemonte



AMBIENTE DE TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR
O objetivo dessa pesquisa são as atitudes, decisões e ações em sala de aula que se tornam essenciais para criar um ambiente motivador e saudável em relação a saúde docente.
Nesta pesquisa, apresenta-se uma investigação realizada com professores do Ensino Publico e Privado, no qual se procura determinar a vulnerabilidade ao stress.
Foi aplicado um questionário com 20 professores do Ensino Básico para avaliar a vulnerabilidade ao stress, identificar fontes, estratégias de coping (lidar com, enfrentar, encarar, ultrapassar) e a importância da autoeficácia. Esta investigação é descritiva e correlacional porque analisa a influência da autoeficácia e das estratégias de coping em relação ao stress.
A pesquisa revela que a maioria dos docentes são vulneráveis ao stress, apontando que os comportamentos inadequados dos alunos são as principais causas.
As estratégias de controle são as mais utilizadas pelos participantes para enfrentar esse conjunto de perturbações. Os professores não vulneráveis ao stress utilizam principalmente a estratégia do controle e apresentam níveis mais elevados de eficácia perante a adversidade, bem como de iniciativa e persistência em relação aos professores vulneráveis ao stress.
Participaram neste estudo 10 professores do Ensino Fundamental I (1º ano ao 5º ano) e 10 professores do Ensino Fundamental II (6º ano ao 9º ano).

Refletir sobre o campo saúde do trabalhador é o objetivo deste estudo. Busca-se sublinhar o significado das condições de trabalho para o ser humano do ponto de vista da saúde.
O desgaste emocional a que pessoas são submetidas nas relações com o trabalho é fator muito significativo na determinação de transtornos relacionados ao estresse, como é o caso das depressões, ansiedade patológica, pânico, fobias, doenças psicossomáticas, etc. Em suma, a pessoa com esse tipo de estresse ocupacional não responde à demanda do trabalho e geralmente se encontra irritável e deprimida.
Um dos agravantes do Estresse no Trabalho é a limitação que a sociedade submete as pessoas quanto às manifestações de suas angústias, frustrações e emoções. Por causa das normas e regras sociais as pessoas acabam ficando prisioneiras do politicamente correto, obrigadas a aparentar um comportamento emocional ou motor incongruente com seus reais sentimentos de agressão ou medo.
O extremo oposto, ou seja, ter uma vida sem motivações, sem projetos, sem mudanças na ocupação ao longo de muitos anos, sem perspectivas de crescimento profissional, assim como passar por período de desocupação no emprego, também pode provocar o mesmo desenlace de Síndrome de Burnout. Mesmos sintomas podem surgir em ambos os casos, ou seja, falta de autoestima, irritabilidade, nervosismo, insônia e crise de ansiedade, entre outros.
A esperança e autoconfiança, perspectiva ou expectativa otimista, é uma das motivações que mais aliviam as tensões do cotidiano. Saber (ou achar) que amanhã será melhor que hoje, ou o mês que vem melhor que este, ou ano que vem será bem melhor, etc, são sentimentos que aliviam e minimizam a ansiedade e a frustração do cotidiano.
Está claro que na falta das boas perspectivas ou, o que é pior, na presença de perspectivas pessimistas, a pessoa ficará totalmente à mercê dos efeitos ansiosos do cotidiano, sem esperanças de recompensas agradáveis. Há ambientes de trabalho onde o futuro se mostra continuamente sombrio. É completamente falso acreditar que funcionários temerosos produzem mais. O medo motiva para a ação durante um breve período de tempo, mas logo sobrevem o estado de esgotamento com efeitos imprevisíveis.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JESUS, S. Perspectivas para o docente Bem-estar: UMA Lição de Síntese. Porto: ASA. 2002
Fonte: Revista Nova Escola, Editora Abril





















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