Este weblog tem como objetivo desenvolver o projeto do 1º sem de 2011. Os alunos do 2º período do curso de Pedagogia - AVM Faculdade Integrada - deverão articular os conhecimentos das disciplinas com o tema "Violência e Escola" e a leitura de "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire. Este período é composto por 5 disciplinas: Educação e Meio Ambiente, Políticas Educacionais, Didática I, Promoção da Saúde e Qualidade de Vida e Legislação Educacional.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
PROJETO INTERDISCIPLINAR DE DIDÁTICA I
segunda-feira, 25 de abril de 2011
PROJETO INTERDISCIPLINAR: DIDÁTICA I - 2011.1

Com base no vídeo sobre “Bullying” (postado no webensino, na Biblioteca),
Faça uma dissertação, de no máximo 10 linhas, acerca de tal temática respondendo a seguinte questão:
De que maneira uma estratégia de formação continuada de professores centrada na escola pode contribuir para eliminar episódios de violência aí instituídos?
O grupo deve postar a resposta no blog da disciplina.
Regras:
1- O grupo deve ter no máximo 6 componentes.
2- O grupo deve escolher um líder e enviar um e-mail do mesmo, para tutoria – tutoria.pedagogia@avm.edu.br para cadastrarmos no Blog.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
O exercício da cidadania contra a violência
AVM Faculdade integrada Curso de Pedagogia
Disciplina – Políticas Educacionais
Professor Antônio Ney Alunas: Adriana Carneiro da Rocha; Ana Alice Gomes dos Santos; Nábia Bokehi Bonanno; Sonia Aparecida de Oliveira Condutta; Suzana Iris Terra dos Reis. Grupo: AMBAR Data: 08/04/2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Violência Escolar - Grupo: Simone de Fatima Silva, Margareth da Silva, Daniele Christine Leite, Cida Nascimento e Rose

- Estabelecer um discurso respeitoso em relação aos professores.
- Criar regras de conduta, na qual se respeite o professor e a coordenação pedagógica.
- Aperfeiçoar e criar regras de convívio na escola.
- Treinamento de professores em mediação de conflitos.
- Estabelecer paralelos entre o que se vive na escola e o que se vê fora dela.
- Desenvolver temas que mostre como a violência, a injustiça e o preconceito resulta em violência.
- Instalação de centro de lazer, esporte e cultura na escola, bairro e na comunidade.
- Intensificar a parceria com os professores para que eles não enfrentem sozinhos situações de agressões e constrangimentos.
- Profissionais de psicologia para ajudar os professores a evitar julgamentos precipitados sobre o histórico dos alunos que afeta negativamente dentro da sala de aula.
- Campanhas de valorização da escola.
- O professor precisa ter o seu trabalho valorizado pelos alunos e seus pais.
- Na escola deve ser efetiva a integração família escola, para que seja gerida de modo democrático e ofereça seus alunos oportunidades de expressarem seus talentos, não sua crueldade.
- Criar espaço próprios e condição que permita cada aluno e a comunidade a possibilidade de crescer e viver em conjunto.
- Criar um núcleo gerador de ações que deve ter automonia de modo a fazer parte da vida do bairro, abrindo-e para ações de interesses do segmento dos alunos, com lideranças locais e competências de responsabilidade.
A escola e feita e feita de pessoas e para pessoas. Deveria haver uma campanha publicitaria visando a consciêntização de que a educação é investimento para a vida, os pais precisam assumir seus filhos, a comunidade deve "assumir" a escola e a sociedade a educação.
Para Paulo Freire a escola é um cenário em que o conflitos são tratados, mas em nenhuma hipótese com agressões. "Não há educação sem amor, o amor implica lutar contra o egoísmo, quem não é capaz de amar seres inacabados, não pode educar. Não há educação imposta como não amor imposto. Quem não ama não compreende o próximo, não o respeita, não há educação do medo. nada se pode temer a educação quando se ama." (Paulo Freire)
Nós educadores precisamos fazer nossa parte. É preciso valorizar a educação, reunir o trabalho dos cérebros humanos às novas propostas de trabalhos em prol de um mundo melhor. Desenvolver novos métodos e técnicas que sejam capazes de encantar e produzir aprendizagem. Criar o novo, desenvolver habilidades, competências e provocar uma tomada de atitudes para ajudar desenvolver o país.
E como dizia Paulo Freire...
"Aos professores fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem "águias" e não apenas "galinhas". Pois se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda."
Grupo Fenix_ Monaliza Moreira / Marcia Jesus


Objetivo Geral
Políticas Educacionais
terça-feira, 5 de abril de 2011
Projeto de Políticas Educacionais
Vivemos num mundo marcado por várias formas de violência e, devido à este fato, defini-la torna-se, hoje, uma tarefa complicada. Acompanhando o processo civilizatório, podemos observar muitos tipos e formas de violência, as quais serviram e servem de justificativa para a libertação ( ou dominação ) dos povos. Para a Organização Mundial de Saúde ( OMS ) a violência define-se como “...o uso intencional da força física ou do poder real ou em ameaça contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação.” ( OMS, 2002 ). Portanto, no sentido descrito , violência é uma associação entre a intencionalidade do sujeito com a prática do ato propriamente dito, independente do resultado produzido. Para a OMS, a violência se converteu num dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo.Os poucos projetos de prevenção existentes são limitados, ora pela escassez de recursos, ora pela resistência de autoridades e gestores públicos que não os consideram políticas públicas de segurança. Programas que combinam a prevenção à criminalidade, combate ostensivo às várias modalidades de crime e políticas de promoção da cidadania ( escolas de qualidade, atenção às famílias carentes e acesso aos serviços públicos ), têm se mostrado eficientes. Por fim, a união de diversos órgãos e esferas do governo, juntamente com a sociedade, empresas e universidades, políticas que aumentem a eficiência e o acesso à justiça e aos serviços públicos e a atenção especial ao sistema de justiça criminal são caminhos que devem ser seguidos para a construção de uma sociedade mais pacífica e democrática.
Tomando por base a Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire, vivemos em uma sociedade dividida em classes, onde os privilégios de uns impede o crescimento de outros. Visualiza-se dois tipos de pedagogia : dos opressores __ onde a educação existe como uma prática de dominação __ e do oprimido __ que precisa ser realizada para que surja uma educação com prática de liberdade; liberdade essa que deve surgir dos próprios oprimidos que necessitam ter consciência crítica da opressão e se disponham a transformar essa realidade __ trabalho de conscientização e politização. Coloca-se em cheque a Educação que tanto pode ter um papel “Bancário” como “Libertador”. Na educação bancária o educador é sempre o que sabe, enquanto os educandos serão os que não sabem, a rigidez destas posições nega a educação e o conhecimento como processo de busca, tornando o educando um objeto receptor pela sua passividade. A Educação Libertadora em contrapartida, mostra uma interação entre educando e educador onde o ensino e a aprendizagem partem de ambos os lados. O conhecimento não é transferido mas compartilhado.
Daí o grande desafio da Escola, a alfabetização como um processo conscientizador, capaz de libertar o oprimido mostrando-lhe meios de transformar a sua realidade social através da “conscientização”. O papel da Educação diante desta realidade é o de conscientizar criticamente o indivíduo de seu papel transformador da sociedade em que vive. Os Princípios Educativos representam um repertório de valores e experiências acumuladas, ampliando as diversas possibilidades de reflexão sobre o conhecimento culturalmente organizado, possibilitando interferir no ambiente sócio-político-econômico, no processo de humanização, na conscientização ambiental, na valorização dos direitos humanos, na inserção social, na mudança qualitativa do processo de formação do homem e da sociedade, etc. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, ao propor uma educação comprometida com a cidadania, elegeram, baseados no texto constitucional, princípios segundo os quais orientar a educação escolar : Dignidade da pessoa humana, Igualdade de direitos, Participação, Co-responsabilidade pela vida social. Diante da sociedade atual, a Ética pode ser um Princípio norteador. É papel da escola a valorização da diversidade, percebendo-a como fator que possibilita e amplia a construção da identidade social dos sujeitos e dos grupos, num processo contínuo e dialógico. Essa diversidade não pode ser confundida com a desigualdade social, produzida na relação de dominação e exploração, que se alimenta da exclusão dos “diferentes”, impossibilitando-os ao acesso dos bens econômicos e culturais produzidos pela sociedade, bem como da participação na gestão dos espaços públicos ou privados. O trabalho educativo, singular, vivido em cada escola, pode tornar-se a base ética para a formação de seres humanos. Nessa perspectiva, a Educação em Direitos Humanos, campo teórico / prático recente em nosso país, “busca reafirmar o Estado de direito com a construção de uma cidadania ativa, com o reconhecimento e afirmação dos direitos humanos” ( CANDAU, 2003 )
Ao almejarmos a paz, é importante observar que a sua construção requer uma práxis desafiadora diante da realidade vivida, por meio de ações individuais e coletivas. A reflexão sobre as diversas faces da conduta humana deve fazer parte dos objetivos maiores da escola comprometida com a formação para a cidadania, e por este aspecto, o tema ÉTICA traz a proposta de que a escola realize um trabalho que possibilite o desenvolvimento da autonomia moral, condição para a reflexão ética, tendo como eixos de trabalho : RESPEITO MÚTUO, JUSTIÇA, DIÁLOGO e SOLIDARIEDADE, valores referenciados no princípio da dignidade do ser humano, um dos fundamentos da Constituição brasileira. Pensar sobre atitudes, normas e valores leva à questão do comportamento e, propor que a escola trate questões sociais na perspectiva da cidadania coloca em pauta a formação dos educadores e sua condição como cidadãos. Enfim, as pessoas não nascem boas ou ruins; é a sociedade, quer queira, quer não, que educa moralmente seus membros, embora a família, os meios de comunicação e o convívio com outras pessoas tenham influência, marcante no comportamento da criança, e, naturalmente, a escola também tem. Se o objetivo é que o respeito próprio seja conquistado pelo aluno, deve-se acolhê-lo num ambiente em que se sinta valorizado e respeitado. A escola pode ser esse lugar; melhor, deve sê-lo. A escola não muda a sociedade, mas pode, partilhando esse projeto com segmentos sociais que assumem os princípios democráticos, articulando-os a eles, constituir-se não apenas como espaço de reprodução mas também como espaço de transformação.Se entendemos indivíduo, que se dá na relação entre os indivíduos e entre estes e a natureza, a proposta educativa deve ter como eixo central a vida cotidiana vivenciando “uma pedagogia da indignação e não da resignação. Não queremos formar seres insensíveis e sim seres capazes de se indignar, de se escandalizar diante de toda forma de violência, de humilhação. A atividade educativa deve ser espaço onde expressamos e partilhamos esta indignação através de sentimentos de rebeldia pelo que está acontecendo.” ( CANDAU, 1995 )
Referências Bibliográficas :
__Robson Sávio Reis Souza, Filósofo. __ artigo publicado na REVISTA DEMOCRACIA VIVA,Nº33, out/dez 2006 ; também disponível em : http://www2.forumsegurança.org.br/node/21962
__Freire,Paulo. Pedagogia do Oprimido
__Jeane Silva em http://www.webartigos.com
__Parâmetros Curriculares Nacionais. Volume 8. Apresentação dos Temas Transversais e Ética.MEC/SEF
GRUPO PRÓ-ATIVOS
Alexandra Rosa Garcia Fernandes
Claudia de Azevedo Lima
Danielle Araujo Cortat
Joselita da Silva Estevez Pacheco
Márcia Vieira de Oliveira
Thalita Soares Cavalcanti