quarta-feira, 4 de maio de 2011

Projeto Interdisciplinar Didática I







"Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante"

Paulo Freire


Uma vez considerando os professores como mediadores e multiplicadores do saber,as mudanças educacionais necessárias também dependem destes, de sua formação e das transformações nas práticas pedagógicas em sala de aula. E é neste sentido que a Formação Continuada atua, pois visa melhorar a qualificação profissional para que se possa utilizar novos métodos em seu campo de atuação de acordo com os problemas pontuados e requerentes de atuações imediatas.
O BULLYING é um problema em evidência e do qual os profissionais da Educação ainda não sabem como proceder efetivamente para sanar tal prática e vem se mostrando cada vez mais frequente e grave.

Neste caso, um curso de formação continuada com capacitação psicológica com os profissionais da área, oficinas, palestras e uma atuação direta em forma de estágio com agressores e agredidos, colaboraria na solução deste problema que vem preocupando pais, professores e alunos.

Pensando em sugestões, concluimos:

Introduzir mudanças nas práticas pedagógicas, desenvolvendo projetos educativos pautado na cidadania, nos Direitos Humanos que levem à reflexão e ação, trabalhando com a realidade do aluno e trazendo diversos temas para a sala de aula para que esses possam ser discutidos de forma construtiva, e que os conteúdos transmitidos em sala tenham significado para o aluno de forma que ele sinta-se parte integrante e atuante.

É necessário que o professor esteja aberto ao diálogo para orientar o aluno proporcionando-o desenvolver uma interação social construtiva, estimulando a capacidade de resolver problemas de forma competente, renunciando a violência e desenvolvendo a mentalidade de que o diálogo pode e deve ser utilizado em questões de conflito, enfatizando valores morais e afetivos.


Disciplina: Didática I

Profª : Flávia Cavalcanti


Grupo Meninas Poderosas

Danielle Paula Ferreira de Moraes

Fernanda Brito da Costa

Márcia Vieira de O. Guariento

Noêmia da Silva Teixeira

Simone Paulo Gusmão
























terça-feira, 3 de maio de 2011

Violência na Escola - Grupo: Simone de Fatima Silva, Margareth da Silva, Cida Nascimento e Tatiana Porto





Hoje não basta ao professor dominar os contéudos, o profissionais do ensino devem estar preparados tanto para depertar nos alunos o interesse pelo saber e também como lidar com a indisciplina em eventuais casos de violência física e psicológicas (re)produzida na escola. Assuntos como indisciplina e violência infelizmente ainda não constam no curriculo de formação dos professores.

Faz-e necesário uma aproximação maior entre a escola, a família e os professores visando um trabalho integrado, não apenas discutindo as dificuldades existentes no contexto escolar, mas com inserção para as novas possibilidades de formas e modelos de intervenção nesse contexto.





"A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano." (João Paulo II)

Projeto Interdisciplinar

PROJETO INTERDISCIPLINAR
DIDÁTICA I - PROFª FLÁVIA CAVALCANTI

BULLYING

POR ALINE BIDES, CAMILA MIRANDA, KÁTIA MATTOS,
MARIA CRISTINA GUERREIRO, SILVANA DE OLIVEIRA.


Segundo Dan Olweus o bullying é um termo usado para descrever um tipo de assédio, seja ele físico e/ou psicológico interpretado por alguém com um comportamento agressivo e negativo, de forma repetitiva, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou um grupo mais fraco.
Pode-se encontrar de forma isolada diversas maneiras de intimidar a vítima. Através de piadinhas, apelidos, insultos, ameaças, agressões físicas, entre outros.
Como explicitado no vídeo, o assédio escolar ocorre de forma agressiva a fim de humilhar e diminuir o aluno em questão por sua aparência física ou por alguma outra questão não aparente.
Acreditamos que para haver uma melhor minimização de episódios de violência nas Instituições de Educação o tema deveria ser trabalhado de forma mais ampla com os profissionais de ensino através de palestras, seminários ou indicações de livros literários que falam sobre o tema, para que tenham maior conhecimento sobre o assunto e adquiram um novo olhar sobre esse problema, onde muitos não acreditam ser um problema.
Contudo, poderiam levar as informações recolhidas para seus alunos, conscientizando-os de tal comportamento, a responsabilidade e a gravidade que atos como esse prejudicam a vida de muitas pessoas.

PROJETO INTERDISCIPLINAR DE DIDÁTICA I


Projeto Interdisciplinar de DIDÁTICA I
Professora Flávia Cavalcanti

Grupo “Pró-Ativos”
*Alexandra Rosa Garcia Fernandes
*Ana Alice Gomes dos Santos
*Claudia de Azevedo Lima
*Danielle Araujo Cortat
*Joselita da Silva Estevez Pacheco
*Thalita Soares Cavalcanti


BULLYING - DOR, SOLIDÃO E MEDO



Entre outras singularidades trágicas, estamos conhecendo um novo fenômeno que deve ser combatido nas escolas, o Bullying.
      O Bullying é uma forma de agressão física ou psicológica que uma criança impele à outra de forma repetida e intencional.
      A criança “alvo” pode sofrer danos psicológicos irreversíveis e por vezes o bullying ocasiona a morte.
      O conhecimento e o estudo destes atos estão cada vez mais sendo exigidos. O combate a este tipo de atitude é de difícil aplicação posto que muitas vezes as vítimas tenham medo de revelar o que está ocorrendo por receio de uma revolta do seu/s oponente/s. Para se identificar estes casos precisamos contar com a sensibilidade e perspicácia de nossos Professores e Supervisores. Por diversas vezes o agressor encoraja outros a praticarem o ato repugnável, mas o autor se for astuto, se encontrará fora do âmbito do ocorrido.
      Precisamos de Educadores aptos e com anseio de educar para a vida, formando cidadãos conscientes da necessidade de mudarmos nossa sociedade degradada pela banalidade da violência.
      Portanto, por mais grandiosa que seja nossa tarefa de educar, infelizmente a esta também se soma a responsabilidade de combater o Bullying. Os profissionais da área de educação precisam ser capacitados e estarem em constante atualização para serem os pilares de nossas futuras gerações.

PROJETO INTERDISCIPLINAR DIDÁTICA I


De que maneira uma estratégia de formação continuada de professores centrada na escola pode contribuir para eliminar episódios de violência aí instituídos?

O professor deve estar preparado ou se preparando para os novos desafios que a educação impõe, e nesse sentido, a formação continuada apropria-se de uma condição ímpar em sua atuação profissional, pois, segundo Libâneo “é na escola, no contexto de trabalho, que os professores enfrentam e resolvem problemas, elaboram e modificam procedimentos, criam e recriam estratégias de trabalho, e com isso, vão promovendo mudanças pessoais e profissionais”, ou seja, a singularidade da formação continuada proporciona a reinvenção da conduta profissional, contribuindo assim para as intervenções cabíveis e necessárias por parte do professor, subsidiando suas ações que vão de encontro a temas pertinentes às atribuições desse profissional.
Dentro desse contexto, enfatizamos a questão do preparo dos profissionais da educação para um fenômeno antigo, que sempre ocorreu nas escolas, mas que está com nome novo: BULLYING.
O bullying é uma violência psicológica, e não apenas uma brincadeira de criança. Ele se caracteriza por todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando sofrimento e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir a pessoa, deixando-a impotente em sua defesa. De acordo com pesquisas feitas pelo IBOPE em 11 escolas brasileiras, 40,5% de alunos entre a 5ª e a 8ª série já foram vítimas ou praticaram bullying.
Prevenir e combater o bullying na escola é de responsabilidade de todos os envolvidos nesse contexto, funcionários, professores, diretoria, alunos e pais de alunos, cabendo à escola as estratégias para o combate a essa violência que ocorre prioritariamente, dentro de seu espaço.
Adotar estratégias de prevenção, bem como detectar precocemente o problema (Bullying) parece ser a maneira mais adequada para reduzir a chance de que este e outros problemas, como as dificuldades emocionais e de aprendizagem, sejam desenvolvidas. Logo, preocupar-se com a formação continuada dos professores é imprescindível, por dar-lhes instrumentos para conhecer melhor e saber como intervir e diminuir os casos de Bullying na escola, numa postura crítica diante do problema.
Embora os professores se considerem conhecedores do assunto, muitas vezes mostraram-se distantes com respeito aos problemas que ocorrem no interior da sala de aula, assumindo uma postura ora autoritária, ora de omissão, ocasionadas por não saberem como intervir, adotando uma postura ausente e não interferindo nesses atos agressivos, perpetuando assim, a cultura de violência nas escolas. Mas, sendo conhecedor do assunto, por que o professor não age de forma diferente? Que estratégia pode subsidiar a conduta do professor nesses casos?

Muitas vezes o professor não sabe como agir, pois não lhe é permitida a participação ativa na tomada de decisões da escola, sendo excluído desse processo que por vezes, cabe somente à direção, tendo o professor somente o direito de executá-las. Acontece que o professor é o protagonista do espaço escolar e ele precisa se sentir seguro para tomar decisões que anteriormente deveriam ter sido refletidas por toda a escola.
Como norteador para mudar esse quadro, a primeira coisa a fazer é que a escola possibilite um espaço / tempo para o debate reflexivo do corpo pedagógico, para que, apoiados em suas experiências e práticas, possam vislumbrar as estratégias cabíveis em seu contexto escolar, pois a formação continuada centrada na escola possui cunho coletivo e não individual, e deve ser encarada como um processo permanente, integrado no cotidiano das escolas e dos professores, tornando possível a busca de soluções para as problemáticas vivenciadas no cotidiano.
Os episódios de violência instituídos na escola tenderão a diminuir quando a escola oportunizar o desenvolvimento profissional do professor, compreendendo que ele é o agente social e político capaz de transformar a própria escola e seus sujeitos, dando novos rumos e perspectivas à educação.
Esse processo de desenvolvimento da consciência ocorre quando o professor encontra na escola um espaço onde a reflexão-na-ação seja possível, ou seja, quando é possível a troca de experiências e saberes para se concretizar o saber-fazer.


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Bibliografia:

LIBÂNEO, didática.

CAVALCANTI, Flávia. Caderno de didática I, AVM.

Sites: www.brasilescola.com.br

www.observatoriodainfancia.com.br

Componentes do Grupo:

Fátima Alessandra Borges Piemonte

Eliza Lombardi Carneiro

Natalia Braga Pinheiro

De que maneira uma estratégia de formação continuada de professores centrada na escola pode contribuir para eliminar episódios de violência?



AVM – Faculdades Integradas

Curso de Pedagogia

Disciplina: Didática I

Profª: Flávia Cavalcanti

Alunas: Adriana Carneiro da Rocha
Suzana Ribeiro Soares
Reinildes Agostine

Projeto Interdisciplinar


De que maneira uma estratégia de formação continuada de professores centrada na escola pode contribuir para eliminar episódios de violência aí instituídos?



“Quando o grupo não elucida o problema pode esquecer-se da necessidade que é comum a todos e cada um pode querer resolver seu próprio problema. Por exemplo: presumir, fingir que está tudo bem, brigar, não realizar a tarefa”
Maria Leonor Cunha Gayotto

Enquanto objetivo nacional fundamental a política de segurança pública não mais nos transmite um sistema de crenças e valores para a cidadania. Sendo assim, infelizmente, a violência é algo da prática no cotidiano escolar e agora temos que buscar estratégias para lidar e mudar essa realidade.
Partindo do pressuposto que a política neoliberal nos transforma numa sociedade individualista, em que os valores são o TER (dinheiro, poder, vantagem) e não o SER, os sujeitos desde pequenos anseiam um lugar de status na sociedade, quando escolhem o tênis que acende luz, os jogos eletrônicos atuais, instauram lugares de poder e selecionam seus pares a partir destes critérios. Essa é uma organização visível no comportamento social vigente.
O desdobramento é a divergência dos interesses das escolas, dos professores (formar cidadãos) e dos alunos, onde se instalam grandes rusgas na comunicação, resultando na violência.
Embora o buylling seja algo que sempre esteve presente nas escolas até porque as diferenças (gordo/magro, dentuço, orelhudo etc.) nunca foram trabalhadas ao longo do tempo nas escolas, agora aparece com maior gravidade e como uma ameaça assustadora para todos da comunidade escolar.
A possibilidade de se pensar um projeto político pedagógico na escola, que transforme esta realidade acima citada em um espaço democrático, precisa percorrer um caminho pela conscientização de todos por um interesse comum.
Um passo importante é relacionar teoria, prática e o cotidiano. Estudar textos sobre o assunto, ler experiências vividas em outros casos publicados em livros e jornais e dialogar com as teorias que explicam o assunto; valorizar as discussões coletivas nos encontros de formação continuada, definindo estratégias de ação nas salas de aula. Quando possível, trazer convidados ligados as áreas de estudo sobre comportamento para debates e ou rodas de conversa com a participação de toda a escola, para que possamos mudar nossa prática com maior segurança e fundamentação.
Nas ações em sala de aula, criar canais de comunicação como assembléia de alunos para discutirem temas sobre situações de violência na escola, refletindo sobre a responsabilidade de cada um neste contexto.
O professor engajado em uma formação continuada e atento às mudanças de comportamento na sala de aula, que são evidenciadas com a presença do buylling, tem condições de incentivar a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças por meio de conversas, campanhas de incentivo à paz e à tolerância, trabalhos didáticos interdisciplinares, como atividades de cooperação e interpretação de diferentes papéis em um conflito.
Como desdobramento, aproximando-nos mais do nosso aluno, podemos entender melhor o que ele pensa e/ou os motivos que o levam a agir violentamente com seus próximos. Possibilitando intervenções, encaminhamentos diversos (escolares ou não, tais como, psicólogos ou assistentes sociais) e, consequentemente, mudanças de atitude.
Ao planejar, então devemos levar em conta que individualidades sejam reconhecidas, tornando os alunos sujeitos de sua própria história; elaborando atividades participativas em prol do sistema de crenças, regras e valores do espaço escolar, para que sejam responsáveis e atuem como cidadãos.
Como cita Gayotto “A maneira de conhecer a realidade, de pensar e sentir integradamente e de forma criativa, de conseguir um agir crítico, são aspectos que começam a ter sentido para as pessoas, mas exigem ainda um grande esforço para realizá-las.”















Referências:
FREIRE, Paulo, Pedagogia do Oprimido, 17ª Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

FREIRE, Paulo & RIVIÈRE, Pichon, O Processo Educativo Segundo Paulo Freire e Pichon – Rivière. 1ª Ed. Rio de Janeiro, Vozes, 1987.

CAVALCANTI, Flavia, apostila de Didática I.

NEY, Antônio, Apostila Políticas Educacionais.

ROCHA, Adriana Carneiro da, SANTOS Analice Gomes dos, BONANNO, Nabia Bokehi, CONDUTTA, Sônia de Oliveira, REIS, Suzana, Trabalho para o Blog O Exercício da Cidania Contra a Violência, 08 de abril de 2011.